Sunday, February 18, 2007

Tempos Modernos: a Casa de Avis e o nascimento de Portugal.

O Retábulo de São Vicente, de autoria do pintor Nuno Gonçalves, possui um simbolismo interessantíssimo: o santo, padroeiro de Portugal, segura um livro sagrado, uma bíblia ou um livro de horas, enquanto vários devotos o veneram e o cercam ao redor. A pintura é dividida em várias partes: uma mostra vários fidalgos de armadura e espada, em posição de oração, e bem acima, o clero, reconhecido pelas mitras e pelas batinas; são bispos, cardeais, como que acompanhando uma procissão. Em outra cena, uma donzela se encontra ajoelhada e mais acima, uma monja e vários monges, enquanto no outro extremo do retrato, mui provavelmente se vê um senhor, de expressão austera e um jovem, quase menino, ambos de alta estirpe da nobreza: o Infante Dom Henrique e o próprio príncipe herdeiro Dom Afonso, que viria a ser rei de Portugal, sob o nome de Afonso V, o Africano. Em outras cenas dos retábulos, alguns súditos são identificados pelos traços de humildade nas roupas e nas expressões, os “arraias-miúdas”, conforme assim dizia o cronista Fernão Lopes: os trajes parecem indicar as origens plebéias dos retratados. Em suma, Nuno Gonçalves retratou, de forma especial, os indivíduos da sociedade portuguesa do século XV, no auge da Casa de Avis.

Portugal nasceu de uma epopéia: a Reconquista, com a expansão do Reino de Leão e Castela ao norte do Rio Douro e o estabelecimento do Condado Portucalense (menção a “Portu Cale”, Porto do Cal, antigo porto romano), fruto da recompensa do reino castelhano para o conde Henrique, vindo do Borgonha, na luta contra os mouros. O condado devia prestar vassalagem ao Reino de Castela, a fim de defender o reino ao sul. A partir do Castelo de Guimarães, o filho desta Casa, Dom Afonso Henriques, através de muitas guerras, acaba por expandir seu feudo contra os islâmicos, derrotando-os em Campo d`Ourique, em 1139. No entanto, em 1140, recusa-se a prestar vassalagem ao antigo senhor de Castela e na batalha de Valdevez, derrota as tropas castelhanas, declarando a independência do Reino de Portugal e fundando, juntamente, a casa dinástica da Borgonha. Sua coroação foi reconhecida pelo papa, somente em 1179, quando o próprio Afonso Henriques foi elevado à realeza, ocasião em que pacificou a luta entre os dois reinos. Foi neste intervalo de tempo em que Afonso Henriques, agora Afonso I de Portugal, conquistou Santarém, Lisboa e Évora dos muçulmanos. Consolidada a existência do reino português, os cristãos “moçárabes”, sob o jugo islâmico na região do Rio Douro, deixam de considerar a língua árabe, e como o latim se tornou uma língua esquecida e fora da compreensão para a maioria da população, foi legitimado o galego como linguagem comum, identificando-se com a fala de Santiago de Compostela.

Com a independência do Condado Portucalense, o galego, língua primitiva surgida do latim vulgar, tal como o provençal, castelhano, francês, italiano e várias dissidências menores, ganhou autonomia e expressões próprias, uma vez que se libertou da forma etimológica do latim clássico. A descaracterização do latim na fala vulgar do povo tinha tudo a ver com a perda da referência escrita da linguagem latina. Ou seja, com a carestia da escrita, já que a população, em geral, era analfabeta, a expressão coloquial adquiriu novas formas de linguagem, haja vista que não tinha regras específicas para a construção das palavras. Quando o reino português outorgou o dialeto galego, não pensemos que isso tinha um caráter necessariamente nacional ou institucional. A língua, neste contexto, tinha apenas uma função oral. O latim oficiava ainda muita coisa, porque era a única língua com peso que inseria a unidade espiritual da sociedade medieval, dentro de um contexto cultural ancestral romano e mesmo, da Igreja Católica. Em algumas aldeias de Portugal era possível não raramente encontrar camponeses ou nobres falando expressões castelhanas ou leonesas sem notar diferenças com o galego. Ou, em alguns casos, confundiam-se até com o árabe.

O galego só começa a ganhar forma institucional, em Portugal, quando se torna língua escrita, tanto como documentação histórica, como principalmente literária. A escrita recém estabelecida não tinha compromisso com uma gramática coesa, já que os escritores se preocupavam mais em reproduzir as expressões fonéticas e da fala. É o chamado “período fonético”, onde a escrita era confusa e diversa, variando de feudo para feudo, região para região. Em compensação, nesta mesma época desenvolvia a literatura trovadoresca.

Um fator que contribuiu para o desenvolvimento literário do galego foi o alto grau de refinamento da pequena corte portuguesa, cuja mentalidade era culturalmente francesa no costume. O trovadorismo provençal fincou raízes profundas em Portugal e no desenvolvimento de sua língua, uma vez que criou fundamento de maior conteúdo e enriquecimento do idioma. O termo “galego-português” ou “português antigo” pode ser enquadrado nesse ponto de vista histórico do português, onde a literatura cria uma identidade artística, cultural e, posteriormente, nacional, propiciando a língua portuguesa, tal como a conhecemos hoje. O resquício cultural francês na arte provençal, herança da prosperidade carolíngia, é provável que tenha surgido na corte de Afonso Henriques da Borgonha. Mas há comprovações de que o galego, antes de ser também português, possuía escrita, embora não como função literária. O mais antigo trovador que se tem notícia é Soares de Paiva (nascido em 1140), contudo, o mais antigo escrito é a “Canção da Ribeirinha”, de Paio Soares de Taveirós, em 1198.

Para melhor compreender o pensamento trovadorístico português, é preciso acompanhar o pensamento vigente da época. A sociedade portuguesa, tal como a sociedade européia medieval, partia-se das solidariedades comuns entre a religião e as relações feudais. Suserania e vassalagem, valores herdados da organização política germânica, estipulavam critérios sociais através da hierarquia e estamento social, embasada na lealdade e submissão de um indivíduo de classe inferior para outro de classe superior, em troca de favores mútuos. Na tradição germânica, tal relacionamento implicava a fidelidade do grupo para com o líder, que ao reconhecer os serviços cumpridos, concedia favores a seus subalternos. A Igreja Católica soube cristianizar tais pactos, introduzindo valores judaicos-cristãos, em vista de legitimar a autoridade dos nobres. Tal como os reis de Israel, homenagens, ritos de cavalaria e compromissos de lealdades comuns entre nobres e plebeus e mesmo as coroações dinásticas, eram unções que imitavam a reverência do “Messias”, ou melhor, do “Ungido”, no Antigo Testamento. A religião católica influenciava profundamente, junto com a cavalaria, a ética comum, refletindo sobre a conduta individual. Sendo uma sociedade de estamento, cada indivíduo tinha direitos e obrigações de acordo com a classe social no qual pertencia. E a Igreja, detentora da cultura e paladina dos valores católicos, apregoava uma idéia transcendentalista da realidade, com a difusão da fé cristã. A moral católica influenciava cada costume do homem medieval europeu, reverente pela idéia de Deus, do Juízo Final e obcecado pelo sobrenaturalismo. A sociedade portuguesa não fugia à regra. Pelo contrário, historicamente, Portugal tornou-se uma braço armado do catolicismo romano, junto com a Espanha, herdando o papel da velha tradição cavalheiresca do reino franco.

As cantigas de amor, embora houvesse algo profano no afeto direcionado à mulher, sua expressão é de um profundo platonismo, onde a figura feminina é inatingível, reproduzida na tristeza e no amor fatalista. Numa sociedade onde as relações conjugais eram relações de contratos, ou seja, casamentos políticos arranjados, eram compreensíveis as idealizações de uma amada inalcançável. O mais curioso é a relação do trovador com sua dama, ou melhor, o “amor cortês”, o sentimento de submissão e vassalagem à mulher amada, comparada a um status senhorial e suserano. Nas poesias amorosas, os trovadores direcionam à sua amada como “mia señor”, haja vista que na sociedade medieval, a mulher não tinha personalidade jurídica e a língua galega arcaica não concebia flexões de gênero para papéis exclusivamente masculinos.

Embora o reino português seguisse o princípio medieval da “divisão” do reino para governá-lo, na prática, a uniformidade lingüística e cultural, além da tradição empreendedora da monarquia na fundação do país, acabou por favorecer, desde cedo, a centralização política precoce do reino. Embora houvesse conflitos de ordem dinástica e hostilidades internas à centralização do poder real, no entanto, a monarquia portuguesa possuía um conjunto de famílias nobres bastante unidas e coesas, ocasião em que neutralizava as dissidências internas do país. Há outro aspecto que influenciou a centralização do reino, que era o combate ao inimigo comum, na figura dos mouros e do próprio reino de Castela. Portugal foi a única nação que conseguiu preservar a independência política, frente à ascensão do reino castelhano como monarquia centralizadora e imperial da Península Ibérica. Curiosamente, porém, uma boa parte da nobreza lusitana recalcitrante, frente às investidas da autoridade monárquica, aliava-se aos reis de Castela. Há de se compreender que o conceito de nacionalidade, nesta época, não existia e as lealdades sociais e políticas eram relacionadas a pactos de casta ou de famílias. Isso porque as famílias nobres que disputavam entre si o poder possuíam variados graus de parentesco. Mesmo a família real de Castela, que reivindicava direitos dinásticos ao reino português, tinha relações consangüíneas com a Casa real portuguesa. Henrique, senhor do Condado Portucalense e pai de Afonso Henriques, era genro de Afonso VI, já que se casou com a filha bastarda do rei de Castela e o próprio Afonso Henriques era primo de seu rival, Afonso VII, de Castela. Aliás, o próprio Afonso Henriques guerreou contra os exércitos da própria mãe, contra a anexação do Condado Portucalente pela Galícia.


Em 1249, o Reino de Portugal, na figura de Dom Afonso III, conquista Algarve dos mouros, consolidando o território português atual. Em 1290, Dom Dinis, rei de grande cultura e compositor de várias trovas medievais, funda a universidade de Coimbra. Dom Pedro I, dito, o “cruel”, protagonizou uma das histórias mais marcantes da crônica e literatura portuguesa: quando era príncipe, foi apaixonado por uma donzela galega, chamada Inês de Castro, que era dama de companhia de sua esposa, Constança. O caso foi mais além, quando o príncipe herdeiro começara a ter filhos com a jovem, e a assumiu publicamente, ameaçando a estabilidade política entre os reinos de Portugal e Castela. Falecida Dona Constança, o trono português estava aberto a dona Inês e seus possíveis bastardos. O rei Afonso IV e a nobreza portuguesa, temendo as influências políticas castelhanas sobre o príncipe Pedro, através da família e dos filhos da amante galega, fez de tudo para afastar a donzela do príncipe, exilando-a para a Espanha. Sem sucesso, o rei tomou uma medida drástica e monstruosa: mandou assassinar a pobre Inês. Numa manha fria do dia 7 de janeiro de 1355, na ausência do príncipe, que estava na caça, os executores entraram no Mosteiro de Santa Clara e degolaram a jovem dama. Quando o príncipe soube da morte da donzela, acabou por se rebelar contra seu pai, movendo uma feroz guerra civil para destroná-lo. Somente meses depois da morte de Inês, em agosto de 1355, o pai fez as pazes com o filho, embora nunca o tivesse perdoado pelo crime.

Quando ascendeu ao trono, em 1357, Dom Pedro moveu todos os esforços para vingar os assassinos da sua amada; assinou um tratado com o rei de Castela, para que se deportasse qualquer foragido de seu reino. Conseguiu capturar dois partícipes do assassinato de Inês de Castro, e numa demonstração de impiedade, que lhe fez a fama de “cruel”, mandou arrancar o coração dos executores, enquanto comia cebolas e se banqueteava. Depois mandou queimar os cadáveres em praça pública. Posteriormente, em 1360, elevou Inês de Castro a rainha póstuma de Portugal e legitimou seus filhos bastardos. Diz a lenda que mandou sentar o cadáver de Inês de Castro num trono e obrigou toda a nobreza portuguesa a beijar a mão da morta. O Rei Pedro faleceu em 1367 e antes de sua morte, mandou construir um dois belos túmulos, para si e sua amada, frente a frente, para que segundo a lenda, “possam olhar-se nos olhos quando despertarem no dia do Juízo Final”. Enfim, Camões chamava Inês de Castro como a mulher cuja tragédia foi “misera e mesquinha, que depois de morta foi rainha”. . .

Já no século XIV, a família da Borgonha entra em decadência. O filho legítimo de Dom Pedro I, o Cruel, com Dona Constança, o rei Fernando I de Portugal, faleceu, sem deixar herdeiros, em 1383. A crise dinástica ameaça a independência portuguesa, pois a filha de Fernando I, Beatriz, era casada com o rei de Castela e este reivindica direitos políticos sobre a coroa portuguesa. A nobreza portuguesa se divide: uma parte dos senhores feudais conspira contra a independência da Coroa e apóia a rainha Leonor Teles de Meneses, mãe de Beatriz. A rainha Leonor ainda reconhece publicamente um caso amoroso com o Conde de Andeiro, e ambos governam Portugal, para desgosto de uma boa parte do povo e da nobreza anticastelhana. O Reino de Portugal corre perigo e a burguesia nascente de Lisboa, junto com o povo e uma parte da nobreza nacionalista, aclama o filho bastardo do rei Pedro I, meio-irmão do Rei Fernando, Dom João, Mestre de Avis, como herdeiro legítimo do trono português.

Com o apoio de um grupo de nobres, entre os quais Dom Nuno Álvares, um dos homens mais ricos e poderosos do reino, no final do ano de 1383, o Mestre de Avis mata o Conde de Andeiro e organiza o motim. Explode então a guerra civil. Partidários da Rainha Leonor e do Mestre de Avis passam dois anos em disputas pelo poder, deixando o país cair na anarquia. Nuno Álvares é elevado a Condestável do exército do futuro rei e mostrando uma incrível habilidade militar, consegue esmagar as tropas da rainha. Em 6 de abril de 1385, as Cortes elevam o Mestre de Avis a rei de Portugal, o que faz Castela declarar guerra contra o reino, em favor da rainha Beatriz, esposa do rei de Castela. Na primeira investida, as tropas castelhanas cercam Lisboa, mas são quase todos dizimados pela peste.


Em 1385, os castelhanos invadem de novo o reino português e são fragorosamente derrotados na Batalha de Aljubarrota, salvando e consolidando a independência portuguesa. Mais uma vez a figura de Nuno Álvares, o Condestável português, se destaca para salvar o país. Liderando uma tropa de seis mil homens, entre portugueses e ingleses, destroçou a cavalaria castelhana, junto com a nobreza francesa que dava apoio. Os reflexos da Guerra dos Cem anos foram sentidos nas disputas dinásticas da Península, com o apoio militar da Inglaterra e da França aos dois reinos.

A família de Nuno Álvares fundou a dinastia dos duques de Bragança, que séculos depois, foi elevada a monarquia de Portugal. Com grandes serviços prestados a Coroa, o Condestável abandonou a vida militar e morreu muito idoso, abraçando a vida religiosa como carmelita, em 1431.



Dom João I casou-se com Filipa de Lancaster, filha do Duque de Lancaster, cumprindo uma histórica aliança com o reino inglês, e criou a nova família do reino português, a dinastia de Avis. Dom João era um homem politicamente arguto e tendo uma educação refinada, provinda da instrução que obteve como Mestre de Avis, possuía vastíssima cultura. Filipa de Lancaster era uma inglesa devota, amada pelo povo e temida pela nobreza, pela extrema rigidez católica de sua conduta. Dizem que moralizou a corte portuguesa, famosa por seus escândalos sexuais. No entanto, o legado do Mestre de Avis é que ele fundou a nacionalidade portuguesa e transformou Portugal na primeira nação-estado da história.


É a partir da geração de Avis que Portugal se destacará como potência mundial. Dom Henrique, o Infante “navegador”, filho de Filipa e de Dom João, funda a Escola de Sagres, uma sociedade em que reúne toda o conhecimento intelectual, desde então, da ciência náutica. São físicos árabes, matemáticos judeus, e muitos sábios de toda a Europa, que empreendem toda um conhecimento tecnológico marítimo, que transformará Portugal num império. Esse dilema expansionista já se inicia em 1415, quando Ceuta foi conquistada a favor dos portugueses. O rei Afonso V é elevado o “Africano”, por incrementar a conquista de novos domínios portugueses ao norte da África, financiando várias guerras contra os mouros. E a partir de todo o século XV, Portugal patrocina viagens para buscar novas rotas marítimas comerciais, a fim de superar o Mediterrâneo controlado pelos árabes, genoveses e venezianos. Lisboa acaba se tornando a capital da Europa. Rendas de todo o continente vão ali, financiando navios e novas rotas para o comércio com as Índias. Enfim, com a dinastia de Avis, inicia-se a Era dos Descobrimentos e a expansão da Europa pelo mundo afora!

Com a ascensão de Avis, a língua portuguesa começa a dissociar do galego, ganhando ares de língua nacional. O trovadorismo nesta época cai em desuso, sendo substituída por uma nova arte, influenciada pela corte espanhola: a música e poesia palaciana. Fruto de complexidade burocrática do Reino, a música e poesia palacianas surgem como entretenimentos de uma corte centrada na figura do rei. Tais poesias se caracterizam pela métrica de redondilha e pela sofisticação estilista da poesia, sem o primitivismo das trovas medievais. Grande parte das músicas e poesias é compilada, a mando do próprio monarca, como prova da dedicação do reino à cultura, e as coletâneas poéticas e musicais são chamadas de “Cancioneiros”. Muitas das músicas são datadas por volta de 1450, nos reinados de Afonso V e João II, embora fossem somente publicadas em 1516, por Garcia de Resende, sob o título de Cancioneiro Geral.

Uma outra documentação importante, diz respeito ao chamado “Cancioneiro de Elvas”, obra-prima compilada no século XVI, mas, com músicas que variam do final do século XV e no inicio do século XVI. O Cancioneiro de Elvas é uma perfeita caracterização de estilos musicais da época, que vão da polifonia flamenga, então nascente em Portugal, até os vilancetes (em castelhano, vilancicos) espanhóis, herdados do Cancioneiro Del Palacio. Curiosamente a influência espanhola é sentida nos cancioneiros portugueses: além da predominância das canções em língua castelhana, há peças do teatrólogo espanhol Juan Del Encina. As músicas palacianas falam do amor e da morte, no sentido do amor cortês. Do pessimismo da vida e da redenção religiosa. Ou no caso dos vilancetes, temas pastoris, que misturam com a singeleza do amor vilanês. Enfim, obras-primas que finalizam o mundo medieval e abrem portas ao Renascimento português.


(Cancioneiro de Elvas – Portugal – Século XV – XVI).


01. Que he o que vejo. (Anônimo).

02. Las tristes lágrimas mias. Instrumental (Anônimo).

03. Corazón mio. - Instrumental (Anônimo)

04. Cuydados meus tan cuidados. (Anônimo).

05. A la voy. (Anônimo).

06. Romerico Tú que vienes. (Juan Del Encina- 1469 - + 1530).

5 comments:

Anonymous said...

Conde loppeux patrocina arte de qualidade

mch said...

Excelente informação. parabéns. Vim À procura de Branca de Castela. Irei linkar nos meus blogs

Anonymous said...

Não tem mais como salvar as músicas?

Conde Loppeux de la Villanueva said...

Vou dar uma olhada nisso, pra ver se dá pra salvar. Abraços!

Anonymous said...

O que é isso tudo?

Trabalho de dissertação de mestrado ou uma tese de doutorado?

Parabéns pela matéria e pelas músicas. Vc tem gosto refinado.